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Superação e inspiração: A história de quem venceu o câncer de mama – Intranet

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Superação e inspiração: A história de quem venceu o câncer de mama

Outubro é um mês para dar visibilidade a uma causa muito importante para as mulheres do Brasil e do mundo: a prevenção ao câncer de mama. Mais do que falar sobre, a campanha nacional busca conscientizar as mulheres a respeito da importância do diagnóstico precoce. No caso do câncer de mama estima-se que 95% dos casos diagnosticados no início têm possibilidade de cura.
Lutar contra a doença nem sempre é fácil e receber o diagnóstico pode ser um grande choque, por isso conhecer histórias de mulheres que superaram esse momento nos convida a olhar a vida sob outra perspectiva. Muitas delas estão ao nosso lado, no dia a dia do trabalho, e ter empatia sempre fará a diferença.
 

Ângela Emília Furiati

A auxiliar administrativo da Doctum Juiz de Fora, Ângela Emília Furiati, descobriu um câncer de mama em 2016. Ela conta que o auto-exame e a mamografia periódica foram essenciais para a cura. “Eu faço mamografia periodicamente. Em 2015 fiz o exame e não deu nada. Em 2016 fiz novamente e deu Bi Rads 4, que é o câncer de mama. Fiz a biopsia e deu carcinoma. A mamografia foi essencial, estava no início e não precisou de quimioterapia”, conta emocionada.

 
Para Ângela, o tratamento não foi fácil. Ela se ausentou do trabalho para cuidar da saúde, fez radioterapia e algumas cirurgias, mas sempre contou com o apoio da família, dos amigos e da Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (Ascomcer), onde realizou todo o tratamento de forma gratuita. “Fiz a radioterapia, que é bem agressiva, durante 30 dias. Foi bastante difícil, mas estou aqui firme e forte. No primeiro momento o mundo desaba pra gente. Depois fui acalmando porque vi que estava no início. E tive muito apoio da minha família, o que foi essencial”.
 

Juliana Ervilha

A professora de Direito, da unidade Doctum de Caratinga, Juliana Ervilha, também viu sua vida virar de cabeça para baixo da noite para o dia, a partir do diagnóstico da doença. “Eu percebi um caroço no seio no dia 10 de setembro de 2010, que já era grande, em casa mesmo. No dia seguinte já comecei a procurar por médicos. No dia 30 de setembro já aconteceu a cirurgia, na qual foi que retirado metade do meu seio esquerdo e, em seguida, já iniciei o tratamento de quimioterapia e depois radioterapia, que durou até maio de 2011”, relata.
Juliana também relata os desafios impostos pelo tratamento de um tumor, diagnosticado quando ela ainda estava fora da faixa de risco, com menos que quarenta anos de idade. “Passei por todas as dificuldades… Para comer, a perda do cabelo, que mexe muito com a gente. É muito doloroso ver quem está em volta sofrendo também. Já estou há nove anos de remissão, que é quando a pessoa já encerrou o tratamento e não está mais no período de risco. Tenho que fazer um acompanhamento, que no meu caso é semestral, quando eu faço uma bateria de exames, e assim será”, explica.
 
A descoberta de um câncer muda toda a vida de uma pessoa, segundo Ângela. Sentimentos se misturam, e o medo inicial dá lugar à esperança. “Esse momento difícil me ensinou a valorizar cada segundo. O meu tratamento inicial durou 11 meses, mas mantenho até hoje uma rotina de exames e medicamentos. Agora está tudo tranquilo e minhas taxas excelentes. Mas com isso eu aprendi a me amar e me cuidar melhor, porque quando passa o susto, a gente entende o valor da vida”.
Para Juliana, levar a vida com mais leveza se tornou um lema. “O câncer nos dá uma noção diferente da vida, nos mostra como somos frágeis, insignificantes. Em um dia estamos bem e no outro descobrimos um caroço que vira nossa vida de pernas para o ar. É muito difícil ouvir esse diagnóstico. É um susto imenso. Hoje quero continuar em sala de aula e viver com tranquilidade, leveza e saúde, ao lado dos amigos e de minha família”, resume.
Em janeiro de 2019 Ângela voltou a trabalhar e conta que ser recebida com afeto pelos colegas tem sido essencial. “Eu sempre tive o apoio da instituição. Todos foram e têm sido muito acolhedores. Quando voltei recebi todo o carinho, foi muito especial. Retornar ao trabalho foi muito bom”. Quando questionada sobre o que falaria para as mulheres que hoje enfrentam o diagnóstico ou precisam atuar na prevenção, destaca: “Se você faz a mamografia e descobre no início você consegue se curar. No meu caso, a prevenção foi essencial. Eu aconselho todas fazerem a mamografia anualmente”.
Juliana Ervilha também conta que o apoio recebido no trabalho deu força para enfrentar os dias difíceis e faz uma reflexão: “Não devemos ter medo de expor o assunto e falar sobre a doença, como se falar sobre um câncer de mama fosse capaz de atrair a doença. A falta de informação sim e de cuidado é que devemos evitar”.
 

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paulalima